“Wannsee: o caminho para a solução final da questão judaica”.
“Wannsee: o caminho para a solução final da questão judaica”.
John Wear
O último livro do historiador alemão, Dr. Peter Longerich, intitulado Wannsee: O caminho para a solução final, documenta a alegada importância da Conferência de Wannsee, realizada neste subúrbio berlinense, em 20 de janeiro de 1942. Longerich escreveu: [1]
“Hoje em dia, a ata da Conferência de Wannsee é vista como sinónimo de assassinato maciço dos judeus europeus, a sangue-frio, assassinato esse que foi levado a cabo, em escala industrial, e que foi burocraticamente planeado e organizado. Este enigmático documento é a evidência do impulso ideológico do sistema nacional-socialista, em proceder à destruição dos judeus europeus, tendo sido impiedosamente executado sob as ordens das mais altas autoridades do regime. […] As minutas da ata são únicas porque, mais do que qualquer outro documento, demonstram com total clareza o processo de tomada de decisão que levou ao assassinato dos judeus europeus”.
Este ensaio discute se as minutas, dessa ata, realmente documentam “com total clareza” o processo de tomada de decisão que levou à ocorrência do chamado Holocausto.
Contexto histórico
Inicialmente, a História do Holocausto presumiu que a Alemanha tinha um plano, ou programa, para exterminar os judeus europeus. Na edição de 1961, de A Destruição dos Judeus Europeus, Raul Hilberg escreveu que, em 1941, Hitler emitiu duas ordens para o extermínio dos judeus.[2] No entanto, embora os Aliados tenham capturado intactos, a maior parte dos registos do governo Nacional-Socialista, assim como os dos campos de concentração, nenhuma ordem foi encontrada que tivesse pretendido assassinar todos os judeus europeus.
Na edição revista de 1985, do livro de Hilberg, todas as referências a tais ordens de extermínio que Hitler teria mandado executar foram removidas. O Historiador americano Christopher Browning, comentando a edição revista de A Destruição dos Judeus Europeus, escreveu:[3]
“Nesta nova edição, todas as referências no texto relativas a uma decisão, ou ordem de Hitler, para a ‘Solução Final’ foram sistematicamente eliminadas. Inserida no final de uma única nota de rodapé encontra-se a seguinte referência solitária: 'A cronologia e as circunstâncias apontam para uma decisão de Hitler antes do fim do verão de 1941.' Na nova edição de Hilberg, as decisões e ordens de Hitler não estão documentadas.”
Quando questionado, em 1983, como o extermínio dos judeus europeus ocorreu sem uma ordem, Hilberg respondeu:[4]
“O que começou em 1941 foi um processo de destruição não planeado com antecedência, nem organizado, centralmente, por nenhuma agência. Não houve projeto, nem orçamento, para medidas de destruição maciça. Estas medidas foram dadas passo a passo, um passo de cada vez. Assim, surgiu não tanto por via dum plano elaborado, para ser executado, mas antes por um incrível encontro de mentes, ou seja, um consenso mental partilhado por um grande grupo de burocratas.”
A 16 de janeiro de 1985, no decurso da audição do primeiro julgamento de Ernst Zündel, em Toronto, Raul Hilberg confirmou ter dito essas palavras.[5] Assim, Hilberg afirmou que o genocídio dos judeus europeus não foi executado por um plano, ou por via de uma ordem, mas sim por via de uma sintonia mental entre os diferentes burocratas alemães, mesmo estando distantes entre si.
Outros Historiadores reconheceram que nenhum documento, de um alegado plano da Alemanha para exterminar os judeus europeus, nunca foi encontrado. O historiador judeu francês Leon Poliakov, na sua obra de referência sobre o Holocausto, afirmou que “… a campanha para exterminar os judeus, no que diz respeito à sua concepção, bem como a muitos outros aspectos essenciais, permanece envolta em opacidade”. Poliakov acrescentou que nenhum documento, sobre um plano para exterminar os judeus, jamais foi encontrado porque "talvez nenhum jamais tenha existido".”[6] O Historiador britânico Ian kershaw afirmou, aquando da desclassificação dos arquivos soviéticos, no início dos anos 90, que [7] "Como seria de esperar, a ordem escrita de Hitler, que tenha formalizado a ‘Solução Final’, nunca foi encontrada. A presunção de que uma ordem única, escrita e que formalmente tenha sido emitida foi , há muito, dada como descartada pela maioria dos Historiadores.”
Muitos defensores do Holocausto afirmam que a Conferência de Wannsee foi o início de um programa com o intuito de exterminar, sistematicamente, os judeus da Europa. Uma vez que não há uma ordem escrita explícita no sentido de exterminar os judeus europeus, a Conferência de Wannsee tornou-se incontornável na tentativa dos Historiadores do sistema instituído em querer documentar o programa alemão de genocídio contra os judeus da Europa.
No entanto, mesmo alguns Historiadores judeus, os mais importantes, reconhecem que esta conferência não prova a existência de um programa de extermínio. Em vez disso, a política alemã era a de evacuar os judeus para o Leste. Por exemplo, o Historiador Israelita do “Holocausto” Yehuda Bauer afirmou:
“O público ainda repete, periodicamente, a insana história de que foi em Wannsee que se instituiu o sistemático extermínio dos judeus.”
Bauer disse ainda que Wannsee foi uma reunião, e “dificilmente terá sido uma conferência”. "Pouco do que lá foi decidido, foi detalhadamente executado”.[8]
Da mesma forma, o Historiador Israelita do “Holocausto” Leni Yahil afirmou em relação à Conferência de Wannsee [9] :
“Muitas vezes assume-se que a decisão de iniciar a Solução Final foi tomada nesta ocasião, mas não é assim.”
A Conferência de Wannsee
Reinhard Heydrich enviou um convite, em 29 de novembro de 1941, a vários altos responsáveis alemães para participar numa reunião destinada a organizar, e a preparar, os elementos práticos e os materiais necessários para uma solução total da questão judaica na Europa. A reunião foi, inicialmente, planeada para ocorrer a 9 de dezembro de 1941. No entanto, circunstâncias próprias da guerra forçaram Heydrich a adiar esta reunião, por poucos dias, para 20 de janeiro de 1942.[10]
Os 15 homens que participaram na Conferência de Wannsee incluíam 10 elementos universitários, nove deles advogados qualificados, oito dos quais com doutoramento.[11] Longerich divide os participantes da Conferência de Wannsee em três categorias: 1) representantes das “autoridades centrais” (principalmente estatais) do Reich; 2) representantes das autoridades da ocupação civil (Governo Geral e do Ministério para as questões do Leste); e 3) funcionários das SS representando a hierarquia, ou delegações, das SS nos territórios ocupados.[12]
Os membros desse primeiro grupo – os representantes das “autoridades centrais” – eram principalmente altos funcionários, com qualificação superior e nacional-socialistas ativos, de longa data.
Esse grupo incluía Martin Luther, subsecretário e chefe do departamento do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha; o Secretário de Estado Dr. Wilhelm Stuckart, que representava o Ministério dos Assuntos Internos; Erich Neumann, Secretário de Estado do Gabinete do Plano Quadrienal; Secretário de Estado Dr. Roland Freisler, do Ministério da Justiça e o Diretor Geral do Ministério da Chancelaria do Reich, Friedrich Kritzinger .[13]
O segundo grupo de instituições representadas, na Conferência de Wannsee , consistia em representantes das autoridades de ocupação civil na Polónia e na União Soviética. O Ministério dos Territórios do Leste ocupado, sob tutela de Alfred Rosenberg, era responsável pela União Soviética. Foi representado na conferência pelo adjunto permanente de Rosenberg, Dr. Alfred Meyer, e pelo Dr. Georg Leibbrandt, chefe do Departamento Principal I (Político) do Ministério dos Assuntos do Leste. O Secretário de Estado, Dr. Josef Bühler, representou o Governo Geral da Polónia na conferência.[14]
O terceiro grupo na Conferência de Wannsee consistia, principalmente, de militares das SS de alto escalão. Este grupo incluía Reinhard Heydrich, que havia convocado a reunião, e era chefe do RSHA (Gabinete Central de Segurança do Reich), que reunia a Gestapo, a Polícia para os Assuntos Criminais, os Serviços de Espionagem no Estrangeiro e os Serviços de Segurança. Também estavam presentes Otto Hofmann, chefe do Gabinete do Serviço Central da Raça e do Povoamento; Adolf Eichmann e Heinrich Müller como representantes do RSHA; Dr. Karl Georg Eberhard Schöngarth, comandante da Polícia de Segurança do Governo Geral; Dr. Rudolf Lange, comandante da Polícia de Segurança e Serviço de Segurança na Letónia e o Dr. Gerhard Klopher, Secretário de Estado da Chancelaria do Partido. [15]
Heydrich informou Heinrich Himmler por telefone, no dia seguinte à Conferência de Wannsee, sobre os resultados mais importantes da reunião. Ele também enviou cartas alguns dias depois a vários funcionários alemães salientando o seu compromisso em realizar as tarefas que lhe foram atribuídas o mais rapidamente possível. [16]
A Ata
Adolf Eichmann, supostamente, redigiu a ata da reunião da Conferência de Wannsee, tendo sido aprovada, mais tarde, por Reinhard Heydrich. Das 30 produções originais, desta ata, foi encontrado apenas o exemplar número 16. Esta cópia, que foi descoberta pelos Aliados, em março de 1947, durante a busca de documentos alemães, foi apresentada como evidência no chamado Julgamento de Wilhelmstrasse. A ata desta reunião é composta por 15 páginas, sumariando o que foi dito na conferência e, portanto, não é uma transcrição pormenorizada do que aconteceu. Segundo Eichmann, a reunião durou apenas uma hora a uma hora e meia.[17]
Longerich escreve:
“Devemos basear a nossa leitura da 'ata' no pressuposto de que ela não é uma reprodução direta do que foi dito, mas um documento que resume as principais linhas de discussão e decisões tomadas do ponto de vista do Gabinete Central de Segurança do Reich (RSHA). ”
Ele também afirma que não está claro se os sublinhados que são visíveis no texto datilografado são obra do destinatário das atas ou se foram adicionados posteriormente, depois de 1945.[18]
A ata da Conferência de Wannsee não menciona nada sobre um programa de extermínio dos judeus. Em vez disso, o objetivo era excluir os judeus:
a) de todas os setores da vida alemã e b) do espaço vital da nação alemã.
A ata declara, a este respeito, que: [19]
“ como única medida temporária viável para atingir esses objetivos, a emigração judaica do território do Reich deve ser acelerada e perseguida metodicamente.”
A política alemã era evacuar os judeus para Leste e não exterminá-los.
Em nenhum lugar do texto da ata de Wannsee, o genocídio de judeus é discutido ou planeado. Em nenhuma parte se fala em estabelecer campos de extermínio, ou em alocar recursos financeiros. Da mesma forma, em lado algum se refere aos materiais de construção necessários para os campos de extermínio. A ata de Wannsee nunca menciona câmaras de gás, camiões de gás, fuzilamentos ou qualquer outro plano genocida, semelhante às alegações apresentadas após o fim da Guerra. A ata de Wannsee também permitiu exceções específicas à evacuação judaica. Essas exceções incluíam judeus alemães, veteranos da Primeira Guerra Mundial gravemente incapacitados, judeus com condecorações de guerra (Cruz de Ferro de Primeira Classe) e todos os judeus com mais de 65 anos. Estes judeus deveriam ser enviados para guetos de idosos judeus, como o de Theresienstadt.[20]
O Historiador britânico David Irving foi questionado pelo procurador do julgamento de Ernst Zündel, em 1988, se ele achava que a Conferência de Wannsee era uma conferência para discutir o extermínio d judeus europeus. Irving testemunhou:[21]
“Não há referência explícita ao extermínio dos judeus da Europa na Conferência de Wannsee e, mais importante, em nenhum dos outros documentos desse arquivo. Não podemos interpretar documentos fora do contexto. […] Na minha opinião, a importância deste documento foi empolada por Historiadores irresponsáveis que, provavelmente, não leram o documento.”
O juiz alemão Dr. Wilhelm Stäglich também questionou a autenticidade da ata da Conferência de Wannsee. Stäglich notou que essa ata não tem nem carimbo oficial nem data. A assinatura foi escrita com uma máquina de escrever comum em pequenas folhas de papel. Stäglich escreveu:[22]
“O que chama a atenção no documento, conforme ali é reproduzido, é que ele não traz o nome do órgão, nem o número de ordem sob o qual o registo oficial dos processos teria sido mantido pelo organismo que os instaurou. Isso está totalmente em desacordo com os procedimentos oficiais e é ainda mais incompreensível porque está carimbado 'Geheime Reichssache' ('Top Secret'). Só podemos dizer que qualquer ‘registo oficial’ de decisões governamentais, sem um número de arquivo, ou mesmo com uma identificação administrativa – especialmente um documento classificado como ‘Top Secret’ – deve ser visto com o maior ceticismo…
Enquanto não se souber se o documento é, verdadeiramente, uma falsificação, estou convencido de que alguns segmentos de certos parágrafos foram posteriormente adicionados, outros excluídos ou , então, alterados para atender aos propósitos dos julgamentos de Nuremberg e ao tipo de 'Historiografia' que se desenvolveu a partir desses arranjos”
Extermínio por via do trabalho
Longerich usa os dois parágrafos seguintes, da ata de Wannsee, para tentar provar um programa germânico de extermínio dos judeus europeus:[23]
“Como parte da solução final, os judeus serão agora enviados para trabalho no Leste, de maneira apropriada e sob supervisão adequada. Os Judeus aptos para o trabalho serão levados para esses territórios em grandes grupos de trabalho. Homens e mulheres serão divididos e obrigados a construir estradas, durante as quais a maioria, sem dúvida, sucumbirá naturalmente devido à exigência física.
Os restantes judeus, aqueles que sobreviverem, sem dúvida os mais duros entre eles, terão de ser tratados em conformidade, pois, atendendo ao processo de seleção natural, seriam, se libertados, o gérmen duma nova regeneração judaica (ver os episódios da História e o que eles nos demonstram). ”
Longerich escreveu que o termo “morte natural”, nesta passagem, significa morte em grande escala como resultado das condições de trabalho desumanas. Ele escreveu que não somente os que sobreviveriam ao trabalho forçado seriam assassinados, de maneira não especificada, mas também o resto dos judeus considerados inaptos para o trabalho, em outras palavras, as mulheres e as crianças, também não escapariam deste assassinato em massa. Longerich afirma ainda que a separação de homens das mulheres foi projetada para prevenir, futuramente, qualquer descendência.[24]
Estes são os dois únicos parágrafos ambivalentes, na ata de Wannsee, que os Historiadores ortodoxos do sistema, como Longerich, teimam em destacar. Germar Rudolf escreveu sobre estes dois parágrafos:[25]
“Mas convém ler, com atenção, uma vez mais: o remanescente populacional será o resultado de uma seleção ‘natural’, no final deste projeto de trabalho forçado, durante esta migração forçada para o Leste. Nada é dito aqui sobre qualquer assassinato durante esse processo. Somente quando este projeto terminar, e possivelmente após o fim da guerra, surge a questão de algum tipo de “tratamento especial”. Como isso seria posto em prática não é tratado neste Protocolo, pois isso era, obviamente, uma questão a ser colocada num futuro distante.”
Rudolf escreveu que não é verdade que o regime nacional-socialista se opôs, fundamentalmente, a um renascer judaico. De fato, antes da eclosão da guerra com a União Soviética, existiam numerosos projetos na Alemanha que visavam facilitar um novo começo para os judeus depois de terem emigrado da esfera de influência alemã. Também existem documentos que indicam que foi planeado, depois da guerra acabar, expulsar os judeus da Europa para um novo começo noutro território. Isso só faz sentido se os judeus que sobrevivessem ao trabalho forçado ainda estivessem vivos no final da guerra.[26]
O Dr. Wilhelm Stäglich questionou a autenticidade desses dois parágrafos nas atas de Wannsee. Stäglich escreveu:[27]
“Com exceção da frase inicial do primeiro parágrafo, esses dois parágrafos não se enquadram na estrutura do documento, e isso, além da obscuridade do segundo parágrafo, não é comum no registo oficial de uma conferência tão importante. No mínimo é o que se pode dizer. […]
Não pode haver dúvidas sobre a inadequação desses dois parágrafos com o restante documento. Portanto, não é de todo surpreendente que eles sejam citados fora do contexto. Somente por meio de tais procedimentos é que se pode enganar os leitores, críticos por natureza, sobre o conteúdo real do 'Protocolo de Wannsee'. A evidência tão apregoada acabou por revelar um grande desleixo por parte dos falsificadores. Estes simplesmente não tiveram o cuidado de coordenar as adulterações feitas com o restante texto.”
Conclusão
Peter Longerich escreve que a ata de Wannsee que perdurou é a evidência de que o objetivo da conferência era o de discutir, precisamente, quem seria o alvo, assim como de que forma se iria deportar um total de 11 milhões de pessoas, submetê-las a trabalhos forçados, extremamente severos, e, por fim, matar, de outra forma, qualquer um que sobrevivesse ou que já não fosse capaz de trabalhar [28]. Na realidade, o genocídio dos judeus europeus não foi discutido na Conferência de Wannsee. O livro de Longerich, Wannsee: The Road to the Final Solution, não acrescenta nenhuma nova informação sobre a Conferência de Wannsee e falha em documentar um programa alemão de genocídio dos judeus europeus.
Endnotes
[1] Longerich, Peter, Wannsee: The Road to the Final Solution, Oxford, UK: Oxford University Press, 2021, p. 2.
[2] Hilberg, Raul, The Destruction of European Jews, New York: Harper & Row, 1986.
[3] The Revised Hilberg, Simon Wiesenthal Annual, Vol. 3, 1986, p. 294.
[4] De Wan, George, “The Holocaust in Perspective,” Newsday: Long Island, N.Y., Feb. 23, 1983, Part II, p. 3.
[5] See trial transcript, pp. 846-848. Also, Kulaszka, Barbara, (ed.), Did Six Million Really Die: Report of Evidence in the Canadian “False News” Trial of Ernst Zündel, Toronto: Samisdat Publishers Ltd., 1992, p. 24.
[6] Poliakov, Leon, Harvest of Hate, New York: Holocaust Library, 1979, p. 108.
[7] Kershaw, Ian, Hitler, the Germans, and the Final Solution, New Haven & London: Yale University Press, 2008, p. 96.
[8] The Canadian Jewish News, Toronto, Jan. 30, 1992, p. 8. See also https://www.jta.org/archive/nazi-scheme-not-born-at-wannsee-israeli-holocaust-scholar-claims.
[9] Yahil, Leni, The Holocaust: The Fate of European Jewry, 1932-1945, Oxford University Press, 1990, p. 312.
[10] Longerich, Peter, Wannsee: The Road to the Final Solution, Oxford, UK: Oxford University Press, 2021, pp. 8-9, 35.
[11] Ibid., p. 2.
[12] Ibid., p. 39.
[13] Ibid., pp. 39-45.
[14] Ibid., pp. 48-51.
[15] Ibid., pp. 52-55, 103.
[16] Ibid., p. 85.
[17] Ibid., p. 59.
[18] Ibid., pp. 59, 61.
[19] Ibid., p. 62.
[20] Ibid., pp. 58-84.
[21] Kulaszka, Barbara, (ed.), Did Six Million Really Die: Report of Evidence in the Canadian “False News” Trial of Ernst Zündel, Toronto: Samisdat Publishers Ltd., 1992, p. 381.
[22] Stäglich, Wilhelm, Auschwitz: A Judge Looks at the Evidence, Institute for Historical Review, 1990, pp. 33-34.
[23] Longerich, Peter, Wannsee: The Road to the Final Solution, Oxford, UK: Oxford University Press, 2021, pp. 70, 72.
[24] Ibid., p. 69.
[25] Rudolf, Germar, Lectures on the Holocaust: Controversial Issues Cross-Examined, Uckfield, UK: Castle Hill Publishers, 2017, p. 128.
[26] Ibid., p. 129.
[27] Stäglich, Wilhelm, Auschwitz: A Judge Looks at the Evidence, Institute for Historical Review, 1990, pp. 36-37.
[28] Longerich, Peter, Wannsee: The Road to the Final Solution, Oxford, UK: Oxford University Press, 2021, p. 1.
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Author(s): | John Wear |
Title: | “Wannsee: o caminho para a solução final da questão judaica”. |
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Published: | 2023-05-19 |
First posted on CODOH: | May 19, 2023, 11:24 a.m. |
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